Quando Dois Mundos se Encontram: A Profunda Conexão entre Eldred Esmond Eidil e a Floresta de Waipoua

Existem lugares que parecem estar tão carregados de memória, vida e silêncio que ultrapassam a fronteira do tempo comum. A Floresta de Waipoua, na Ilha Norte da Nova Zelândia, é um desses raros santuários naturais. E, curiosamente, ela guarda uma conexão inesperada com Alfwin — mais especificamente com Eldred Esmond Eidil, o Senhor da Floresta no universo criado por B.F. Hasckel.

À primeira vista, é apenas uma coincidência: Waipoua é lar do gigantesco Tāne Mahuta, chamado pelos Māori de “Senhor da Floresta”. Entretanto, quando essa informação se encontra com o título carregado por Eldred Esmond Eidil, a coincidência começa a adquirir um brilho simbólico, quase mítico. A fantasia se curva para a realidade, e a realidade oferece uma mão estendida à ficção.

A Floresta de Waipoua é um relicário vivo. Suas árvores kauri não são apenas grandes; elas são monumentos que sobreviveram há séculos e carregam histórias silenciosas em cada fibra. Andar entre ellas é caminhar por um corredor natural onde o passado ainda respira. Os kauri são tão antigos que testemunharam mudanças climáticas, eras humanas e ciclos naturais que ultrapassam a própria imaginação. Nesse cenário, Tāne Mahuta se ergue como o mais velho, o mais imponente e o mais venerado.

Para o povo Māori, Tāne Mahuta não é apenas uma árvore colossal. Ele é o deus da floresta, o ser responsável por separar Rangi (o Céu) de Papa (a Terra), um ato primordial que permitiu que a luz existisse e que a vida pudesse florescer. Ele representa o nascimento, a renovação e a presença contínua do sagrado na natureza. Waipoua não é apenas um espaço de preservação ambiental; é um território de espiritualidade.

E dentro do imaginário de Alfwin, Eldred Esmond Eidil carrega uma função que dialoga profundamente com esse simbolismo. Como Senhor da Floresta, Eldred é guardião da luz que sustenta o reino, protetor das antigas forças naturais e figura central na preservação do equilíbrio. Ele não é apenas líder por linhagem; é líder por essência — alguém que encarna o elo entre o poder vital da natureza e o destino dos povos da Luz.

A partir dessa perspectiva, a conexão entre Eldred e Tāne Mahuta deixa de parecer coincidência e se transforma numa ponte mitológica. Ambos representam o ponto de encontro entre o humano e o sagrado, o natural e o espiritual. Ambos simbolizam a luz que nasce da separação entre o caos e a ordem. E ambos são testemunhas — reais ou fictícias — de que a floresta é mais do que um conjunto de árvores: é um organismo vivo, carregado de memória, força e sabedoria.

Ao observar essa ligação, surge um convite silencioso ao leitor: explorar como a fantasia dialoga com o mundo real. Mitos, lendas e histórias fantasiosas não surgem do nada; eles brotam de um imaginário coletivo que acompanha a humanidade desde os seus primeiros passos. Quando um autor cria um Senhor da Floresta, ele está, conscientemente ou não, tocando em um arquétipo muito antigo — um símbolo que aparece em diversas culturas ao longo dos séculos, sempre ligado à proteção, ao renascimento e à luz.

A Floresta de Waipoua, com seu ar sagrado, oferece ao visitante uma sensação de entrada em território ancestral. É fácil imaginar que, se existisse um portal entre a Terra e Alfwin, ele poderia muito bem se abrir ali, entre os troncos de kauri, onde o silêncio carrega a mesma reverência que envolve a presença de Eldred Esmond Eidil no reino de luz.

Ao observar essa ligação, surge um convite silencioso ao leitor: explorar como a fantasia dialoga com o mundo real. Mitos, lendas e histórias fantasiosas não surgem do nada; eles brotam de um imaginário coletivo que acompanha a humanidade desde os seus primeiros passos. Quando um autor cria um Senhor da Floresta, ele está, conscientemente ou não, tocando em um arquétipo muito antigo — um símbolo que aparece em diversas culturas ao longo dos séculos, sempre ligado à proteção, ao renascimento e à luz.

A Floresta de Waipoua, com seu ar sagrado, oferece ao visitante uma sensação de entrada em território ancestral. É fácil imaginar que, se existisse um portal entre a Terra e Alfwin, ele poderia muito bem se abrir ali, entre os troncos de kauri, onde o silêncio carrega a mesma reverência que envolve a presença de Eldred Esmond Eidil no reino de luz.


B.F.Hasckel

Natural de Bragança Paulista, São Paulo. Nasceu em 1989. Fã de histórias desde pequena, que ama criar as suas próprias.

Foi na época dos filmes de Harry Potter, que iniciou a escrita com fanfics.

E não apenas fã de J.k Rowling como também de J.R.R. Tolkien, C.S. Lewis e Anne Rice.

E foi seguindo todas essas mentes brilhantes, que pude entender como é criar o próprio mundo literário.

https://www.bfhasckel.org
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